terça-feira, 23 de setembro de 2014

Ela dança. Ela flutua.

Todo mundo, em algum momento, já ouviu a expressão "nunca fiz amigos bebendo leite". Existem muitas formas de fazer amigos, de encontrar pessoas com as quais nos identificamos. E os livros são ótimos "condutores de amizade".
Amo livros. Estou sempre às voltas com pelo menos dois exemplares diferentes. Participo ativamente de cada história e inevitavelmente choro com o fim de cada um deles (não importa o gênero). 
Algum tempo atrás tive o prazer e a sorte de conhecer a Luciana, que tem um trabalho lindo. Vive rodeada de livros!
No dia em que nos conhecemos ela me deu dois livros. Um deles estou lendo agora. O outro já "devorei". E é sobre esse que vou falar um pouquinho: A bailarina fantasma, de Socorro Acioli (Editora Biruta).
O livro apresenta a busca pela história de uma Bailarina Fantasma, que habita o Theatro José de Alencar, em Fortaleza, construído em 1908. 
A delicadeza da linguagem e a riqueza e cuidado com os detalhes dão a sensação de estar ali nos corredores e nas cadeiras do teatro. 
Me senti parte daquela busca. Foi, com certeza, como estar ali.
Recomendo a leitura desse livro como entretenimento e oportunidade para conhecer um pouco mais desse lugar tão bonito e cheio de histórias.
E espero em breve conhecer o Theatro José de Alencar pessoalmente. Livro tem dessas coisas: nos causam uma vontade incontrolável de descobrir o mundo!

"A bailarina fantasma", Socorro Acioli - Editora Biruta.

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

O menino e o mundo

Menino levado, não para um segundo!
Acorda já alegre, procurando algo, nem sabe o que. Quer brincar, entender, ganhar o mundo.
Toma, meu filho! O mundo é seu!
Voa entre as nuvens! Sobe a montanha! Toma o castelo! Seja um pirata!
Olha ali um moinho, a casa de pedra! A areia, a chuva, o mar!
Corre, corre, corre. Sobe. Salta.
Como é bom ver seu sorriso, meu filho! Essa sua felicidade!
Menino tagarela. Vai, descobre o mundo! Abraça a vida!
Deu medo? Estou aqui. É só esticar a mão e você me alcança.
Chegou a noite. Depois de tanta alegria, de tanta energia, ainda tentando entender a imensidão do mundo, você dorme. E sonha. E ri.
Dorme, meu anjo, que o mundo é seu.